Shows e Rolês
kaê (por dentro da terra) .Crédito: Abimael Salinas
Para celebrar a conclusão desse ciclo da ocupação promovida pelo projeto Encontros Poéticos e Circulares a Casa das Caldeiras preparou uma programação especial para o domingo, dia 19 de dezembro.
A partir das 15h será realizado um piquenique com o Manual em Família inspirados pela instalação Encontrar a CASA – numa versão especial para ocupar o gramado. Com brincadeiras populares coletivas, contação de histórias, movimentação de corpo, pintura livre e piquenique coletivo, cada um traz o seu lanche. A Casa das Caldeiras oferece um chá gelado de boas-vindas especialmente preparado com especiarias, picolé afetivo e bolo caseiro como acolhimento de chegada dos participantes.
Também será possível visitar a exposição Desenhos Matéricos, de Leo Ceolin, com curadoria de Flavio Tonnetti, das 15h às 21h no Térreo Ateliê. A série de desenhos é resultado de uma investigação em que o gesto desenhado é produzido muito mais pela aproximação entre os fragmentos materiais e seus suportes do que pela busca concreta de uma imagem definitiva, como aconteceria em uma pintura realista ou em um registro fotográfico.
Às 19h30, a Casa abre para receber o público do show de Kaê Guajajara. Cantora, rapper, compositora, escritora, atriz, arte educadora e ativista, a multiartista faz de sua obra uma oportunidade para que pessoas indígenas se reconheçam fora da identidade colonial. Em seu recente álbum Kwarahy Tazyr, também oferece ao público um caminho para a empatia com os povos originários, que denunciam continuamente o racismo e a exploração que sofrem.
Acompanhada pela DJ Germania e com participações especiais de Bia Ferreira e Kandú Puri, Kaê fará do show um verdadeiro ritual e celebração.
Kaê foi fundadora do coletivo de indígenas em contexto urbano AZURUHU e em 2020 lançou seu primeiro livro, Descomplicando com Kaê Guajajara - O que você precisa saber sobre os povos originários e como ajudar na luta anti-racista. O livro estará disponível para download gratuito via QR Code para todos que comparecerem ao show. Para presença é indispensável a apresentação do esquema vacinal completo e o uso de máscara dentro da casa.
O projeto Encontros Poéticos e Circulares foi contemplado Edital premiação de apoio à casas noturnas e espaços culturais de pequeno bem médio porte na cidade de São Paulo. Além de oferecer uma opção de lazer para pessoas de todas as idades, a ideia do projeto realizado pela Associação Cultural da Casa das Caldeiras (ACCC) é promover uma reflexão sobre a presença e a necessidade da arte, da educação, das novas economias e da sustentabilidade na vida cotidiana.
Serviço:
ENCONTROS POÉTICOS E CIRCULARES
Dia 19 de dezembro – Domingo, das 15 às 21h.
Casa das Caldeiras – Avenida Francisco Matarazzo, 2000, Água Branca, SP
Classificação indicativa: livre
Entrada: Grátis
15h às 18h – Piquenique de fechamento de ciclo com o Manual em Família em ambiente externo para “Encontrar A Casa” (ou interno em caso de chuva). Com brincadeiras populares coletivas, contação de histórias, movimentação de corpo, pintura livre coletiva e piquenique coletivo, cada um traz o seu lanche. A Casa das Caldeiras oferecerá um chá gelado de boas-vindas especialmente preparado com especiarias, picolé afetivo e bolo caseiro como acolhimento de chegada dos participantes. Lotação máxima: 50 pessoas.
15h às 21h - Desenhos Matéricos, de Leo Ceolin
A série de desenhos é resultado de uma investigação em que o gesto desenhado, produtor de texturas e relações cromáticas, é produzido muito mais pela aproximação entre os fragmentos materiais e seus suportes do que pela busca concreta de uma imagem definitiva, como aconteceria em uma pintura realista ou em um registro fotográfico. Além dos trabalhos de Leo Ceolin, a exposição conta com peças produzidas pelos participantes da oficina artística conduzida por Leo Ceolin no Térreo Ateliê na Casa das Caldeiras.
18h – Abertura da casa para Show de Kaê Guajajara - Salão Principal.
Ingressos: R$ 120,00 / R$ 60,00
Vendas de ingressos - https://www.ingresse.com/kaeguajajara
Sobre a Casa das Caldeiras
Passaram-se 100 anos da construção da primeira chaminé que se conectava a uma caldeira para produzir energia através do vapor d'água e impulsionar a produção fabril do primeiro parque industrial de São Paulo, as Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo. Essa história, assim como tantas outras que discorrem sobre o desenvolvimento da cidade de São Paulo e relatam uma época, se conectam com as histórias de várias pessoas, imigrantes, trabalhadores, que passaram a fazer parte dessa trajetória.
Atualmente, a Casa das Caldeiras, administrada pela OSCIP Associação Cultural da Casa das Caldeiras, é reconhecidamente um espaço independente que equilibra sua ocupação de maneira sustentável, a fim de ser um espaço aberto à diversidade e à convivência.
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