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Crédito: Agência Brasil
Os dois primeiros episódios de “Guanabara: Baía que Resiste” já estão disponíveis. Trabalho traz histórias e exemplos que aliam o desenvolvimento socioeconômico e a conservação da biodiversidade na região
Lar da maior faixa de manguezal contínua do estado do Rio de Janeiro, de mais de uma centena de áreas protegidas e de uma resiliente e ainda presente biodiversidade, a região hidrográfica da Baía de Guanabara possui riquezas naturais ignoradas por muitos dos seus moradores. Enquanto uns desconhecem a natureza que resiste na região, outros se engajam para recuperar a vida da Guanabara com ações inspiradoras de recuperação ambiental e implementação de negócios que investem na natureza como solução. Esses ilustres personagens guanabarinos vêm à tona na websérie “Guanabara: Baía que Resiste”, realizada por ((o))eco, que na última quarta-feira, 8.
A região hidrográfica da Baía de Guanabara engloba 17 municípios do estado do Rio de Janeiro. Desde aqueles que estão às suas margens até aqueles onde estão rios que levam suas águas para a baía, como o município de Cachoeira de Macacu, onde está a Reserva Ecológica de Guapiaçu (REGUA), uma das histórias de restauração ambiental contadas pela websérie. Na reserva particular, além do plantio de mais de 600 mil árvores e da recuperação de mais de 400 hectares de Mata Atlântica, também está em curso a reintrodução de antas, animal que havia sido extinto da região.
Outro protagonista da websérie é a Área de Proteção Ambiental de Guapimirim, localizada no fundo da Baía de Guanabara, onde pescadores artesanais se tornaram grandes aliados do manguezal e da conservação da natureza, além de agentes de educação ambiental.
A websérie “Guanabara: baía que resiste” é uma realização de ((o))eco, com patrocínio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, e conta com três episódios, com duração média de 10 minutos cada. O primeiro deles estreou no dia 8 de dezembro, com exibição especial durante o Seminário Ação Ambiental 2021 da Firjan, como parte do lançamento do movimento Viva Água, que reúne atores de diferentes setores da sociedade com o objetivo de fortalecer a segurança hídrica, promover a adaptação às mudanças climáticas e fomentar o empreendedorismo sustentável em toda a bacia hidrográfica de Guanabara. Os episódios 2 e 3 serão lançados, respectivamente, nos dias 9 e 13 de dezembro, no site de ((o))eco e no canal do Youtube. Apoiadores de ((o))eco terão acesso antecipado ao conteúdo.
“Nosso objetivo ao longo desses três episódios é, em primeiro lugar, mostrar que a Baía de Guanabara está viva e fazer as pessoas entenderem, valorizarem isso e terem um outro olhar sobre a baía. E na websérie a gente traz exemplos inspiradores de pessoas que estão engajadas na recuperação e na defesa da Baía de Guanabara, que incluem soluções baseadas na natureza e oportunidades de negócios que promovem a revitalização ecológica, econômica e social”, conta o diretor da websérie, Marcio Isensee e Sá.
As soluções baseadas na natureza, que vão desde a recuperação ambiental e a retomada de serviços ecossistêmicos, como qualidade de água, também incluem exemplos de iniciativas criadas a partir da infraestrutura natural, como tratamento de resíduos sem químicos, jardins filtrantes, e plantio de agroflorestas.
“A biodiversidade é a grande guardiã de um conjunto de benefícios que a natureza dá para nós. Quando fazemos essa restauração que recupera a biodiversidade, mas ao mesmo tempo gera renda para pessoas, gera empregos verdes, como por exemplo para quem monta um viveiro, para quem coleta sementes, aí a gente passa a ter uma solução baseada na natureza”, explica o professor do Departamento de Ecologia da UFRJ, Fabio Scarano, conselheiro da Fundação Grupo Boticário e um dos personagens da websérie.
Confira a sinopse dos três episódios da websérie:
Episódio 1
Apesar das aparências, a Baía de Guanabara resiste. Suas águas maltratadas ainda guardam uma grande diversidade de espécies marinhas. A resistência guanabarina vem com a maré, com os manguezais protegidos no fundo da baía e com os rios que nascem nas serras, cercados por floresta, e deságuam na Guanabara. A natureza resiste bravamente na baía e seu entorno, e cada vez mais atores se mobilizam para trazer soluções para o território da Guanabara e recuperá-lo.
Ficha técnica:
Guanabara: Baía que Resiste (Episódio 1)
Duração: 9’51’’
Direção: Marcio Isensee e Sá
Pesquisa e roteiro: Duda Menegassi
Direção de fotografia: Micael Hocherman
Direção executiva: Paulo André Vieira
Montagem: Rodrigo Savastano
Artes: Julia Lima
Agradecimentos: Instituto Mar Urbano
Realização ((o))eco
Patrocínio: Fundação Grupo Boticário
Episódio 2
Pescadores artesanais se tornam protagonistas da recuperação dos manguezais do fundo da Baía de Guanabara, enquanto no alto da serra, um casal expande a ideia da restauração ambiental com reflorestamento e com a volta das antas. A recuperação e o futuro da Baía de Guanabara dependem de exemplos como esses que permitem que a natureza retorne ao seu lugar e, com ela, os serviços que ela generosamente oferece: água, alimento, ar e qualidade de vida.
Ficha técnica:
Guanabara: Baía que Resiste (Episódio 2)
Duração: 8’56’’
Direção: Marcio Isensee e Sá
Pesquisa e roteiro: Duda Menegassi
Direção de fotografia: Micael Hocherman
Direção executiva: Paulo André Vieira
Montagem: Rodrigo Savastano
Artes: Julia Lima
Realização ((o))eco
Patrocínio: Fundação Grupo Boticário
Episódio 3
Para conservar e recuperar a baía, é necessário o fortalecimento do empreendedorismo de impacto socioambiental. Por isso, no último episódio, são mostrados alguns dos bons exemplos que existem na região hidrográfica da Baía de Guanabara, as soluções baseadas na natureza para o saneamento, o empreendedorismo e a geração de renda, que podem ajudar a mudar a história da baía e inspirar uma grande mudança.
Ficha técnica:
Guanabara: Baía que Resiste (Episódio 3)
Duração: 12’26’’
Direção: Marcio Isensee e Sá
Pesquisa e roteiro: Duda Menegassi
Direção de fotografia: Micael Hocherman
Direção executiva: Paulo André Vieira
Montagem: Rodrigo Savastano
Assistente de fotografia: Wagner Lima
Artes: Julia Lima
Realização ((o))eco
Patrocínio: Fundação Grupo Boticário
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